O sobrevivencialismo é um movimento de pessoas que se mobilizam para sempre estarem preparadas para situações de risco, em desordens locais, regionais ou globais, de ordem natural, política ou social. O termo vem dá palavra “survival” que em português significa sobrevivência, lá fora o movimento se chama survivalism. Não sei se em português existe outro termo para definir este grupo de pessoas.
Com um teor meio paranóico, as justificativas destas pessoas ou grupos é que deve-se estar preparado para os eventos que podem ocorrer e ameaçar suas vidas.
Muitas das pessoas destes movimentos crêem que algum dia alguma catástrofe ira ocorrer e elas estarão preparadas, podendo usar seus conhecimentos. Em cada grupo ou individuo varia a ideia de que tipo de catástrofe deve ocorrer, por isto existem os variados segmentos de treinamento e ideologias.
Creio que este movimento seja muito forte nos EUA, desde os tempos da guerra-fria, aonde bankers eram construídos embaixo das casas, para proteção em caso de uma guerra nuclear.
As pessoas tem medo, e com certeza isto é uma forma de lidar com estes medos. A cada época existem novas ameaças, como no caso da gripe H1N1 hoje em dia, ou da guerra nuclear na guerra-fria. Algumas são ameaças reais, mas outras são paranóicas, como invasões alienígenas (não que eu não acredite em ets...), ameaças de zumbis ou o fim do mundo em 2012.
O escritor e ícone Neil Strauss lançou em 2009 um livro, explorando esse grupo de pessoas. Ainda não lançado no Brasil, Emergency: This Book Will Save Your Life explora estas comunidades. O autor passa um tempo convivendo com estas pessoas e faz um relato sobre o cenário deste movimento.
Como conheço pouco, não vou me estender no assunto. Mas vale a pena se interar sobre o que mobiliza as pessoas por aí afora.